Entrevista ~ Dom Adair José Guimarães
Assistente eclesial nacional do ECC e bispo de Formosa (GO), Dom Adair José Guimarães é referência espiritual do serviço de evangelização. Ele explica que, dentro do projeto da igreja de evangelizar, o ECC é primordial, na medida em que cria o espírito comunitário e missionário para a família. “Nós cremos na vida, cremos na família, cremos no matrimônio”.
Como tem sido esse trabalho como assistente eclesial nacional do ECC?
A igreja crê no ECC, crê na sua missão. É um trabalho grande, não é fácil; nós temos que atuar em todo o território nacional. Mas é um trabalho organizado, o ECC tem o documento de ordenamento prático para a efetivação das três etapas; tem um conselho, que é formado por um casal e um sacerdote de cada uma das regionais da CNBB em todo o Brasil. As dioceses também participam dos conselhos regionais, e o bispo atua ainda com os dois casais da Secretaria Nacional, que fazem um trabalho na parte de organização do patrimônio e do parque gráfico – temos um parque gráfico sobejo, é muito material produzido para todo o Brasil, e a finalidade é evangelizar as famílias.
Qual a pertinência de discutir “Evangelização, Formação e Missão a caminho dos 50 anos” no Congresso?
A igreja existe para evangelizar. Paulo VI, na sua carta Evangelii Nuntiandi, de 1975, já dizia isso. Nossa missão nesse mundo é servir a Deus, preparar a nossa salvação, inaugurada no evento da cruz pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Cinquenta anos é um tempo tão curto dentro do grande tempo de Deus, mas é o tempo em que o ECC foi plantando, no chão dessa pátria, a esperança de salvar a família. Nós cremos na vida, cremos na família, cremos no matrimônio e cremos com muita esperança que o Brasil ainda vai ser um país digno do nome: Terra de Santa Cruz.
Nesse contexto, qual a importância do ECC nessa missão?
O ECC cria esse espírito comunitário e esse espírito missionário para que a família possa ter umv papel extremamente importante dentro do processo de evangelização permanente na nossa sociedade.